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Huuuuuum!

Nada de deboches...
Nada de futilidades...
Nada de gracinhas...
Surpreenda!
Blasè é colocar-se em um lugar que só você cabe!
Dizem que blasè é ser entendiado, mas, sentir o mundo com minimalismo não é um tédio, é inteligência.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A MARMELADA DE MONTEIRO LOBATO


"País de mestiços, onde branco não tem força para organizar uma Ku Klux Klan, é país perdido". São palavras do pai da boneca Emília, uma das personagens mais deliciosas da literatura infanto-juvenil mundial. Pasmem, senhores! Pois, é de cair o queixo mesmo. O autor do"Sítio do Picapau Amarelo" foi incisivo em sua declaração acerca de uma etnia pura, que está dissertada em matéria brilhante de André Nigri, publicada na Revista Bravo!, edição 05/2011.
Monteiro Lobato manteve correspondência com os cientistas Arthur Neiva e Renato Kehl e aderiu a ideia de estabelecer no país a prática da eugenia, ditada em plena Alemanha nazista, em prol de um "espírito brilhante". Com os novos amigos obteve informações de uma nova linhagem de criaturas que poderiam ser "reproduzidas" para a unificação nacional. Hum! Será que isso já não foi visto em outro lugar?
O senhor Sabugosa, o gênio-de-milho, de repente explicaria tanta propriedade! Lobato, com sua intelectualidade indiscutível, endossou com classe e fineza que racismo é apenas uma questão de seleção. Cada macaco no seu galho!
Enfim, palavras ditas que não precisam ser sacramentadas. Vale mais a pena ficar com a sabedoria caipira do Jeca Tatu.
Para saber mais sobre essa marmelada vencida, é só acessar
http://bravonline.abril.com.br/conteudo/literatura/monteiro-lobato-racismo-629711.shtml

E divulgar!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O ARTISTA NÃO VIVE DE ESMOLA!

Ainda tem gente que acredita que o artista é um "maluco beleza", capaz de viver só de pão e circo. São pessoas incapazes de enxergar um palmo diante do próprio nariz e não percebe que o verdadeiro artista é aquele que investe no seu ofício, que se aprimora conforme o processo evolutivo. Daí, cada vez mais, os administradores públicos relegam essa classe tão nobre, no sentido mais elevado do termo, ao último dos últimos. Os cachês são tão irrisórios que dá vergonha de divulgar, sendo que, todos sabemos, existe verba para paramentar produções artísticas de altíssima qualidade. O povo merece isso! Chega de tanta cultura abjeta, que só implanta a falta de pudor e empaca o pensamento da massa. Cultura é alimento também, para a alma. Um povo alimentado culturalmente é um povo dotado de conhecimento refinado, que é capaz de transformar para o bem. 

A impressão que se tem é que o poder público tem receio, melhor seria dizer medo, de que o povo adquira cultura, e isso é um direito legítimo, e a partir daí passe a enxergar e a agir de forma consciente, colocando, por exemplo, no poder àqueles que realmente são capazes de exercer a função que compete a eles.

O administrador que investe no artista com seriedade, além de ter zelo e honra pelo patrimônio cultural do seu município, está praticando a JUSTIÇA.
Qualquer cidade necessita de projetos e eventos culurais de porte significativo, a população reconhece quando os mesmos são verdadeiramente fomentados e agradece com entusiasmo. Burrice é não crer nisso e investir em escamoteadas pirotecnias.
A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e ARTE...
Seja feita, então, a nossa vontade. Por favor!